terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Um dia quis escrever sobre o amor. Então o fiz.

Peguei meu café que acabara de sair do fogo. Adoçado porque pra falar de amor precisava saber se estava sendo tudo doce. Pois bem, de café na caneca fui até o meu escritório que tinha uma vista ampla da praia de Santos - quis tanto essa vista porque cansei de ouvir, e acredito nisso, que vendo o mar você se inspira. Pois de café na mão e paisagem bela, comecei a redigir sobre o amor. E saiu mais ou menos assim:


"Joca viu Florinda da janela do ônibus e pôde sentir que era ela quem ele sempre quis. Por sua vez, Florinda olhou de relance Joca e sorriu e desviou o olhar timidamente. O sinal abriu e ambos se desesperaram por não ter mantido o olhar por mais tempo e, agora deixado tudo se perder. Florinda conseguiu uma felicidade minima com Roberto. Joca ajudou nos sonhos de Lisbela e eles fizeram uma familia grande que rendeu-lhes um filho doutor e uma filha escritora. Mas ambos, Joca e Florinda, sabiam o que tinham perdido depois daquele sinal abrir. Êlaia, uns falando de amor e outros perdendo a verdadeira chance de amar."

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